03/05/2007

Nostalgia do Abandonado

Mergulho em meus pensamentos
me afogando nas tuas pesadas palavras
e sua falta bate em meu peito
fazendo rolar duas grossas lágrimas
O vazio toma conta de mim aos poucos
e me calo.
É como se eu estivesse só neste mundo
e a única coisa que restasse fosse a lembrança
tão nítida, tão real do seu sorriso.
Grito! Mas ninguém me ouve.
Meu desespero é tão grande amor,
e a dor me espreita pela janela.
tenho tanto medo!
O meu receio, é como o frio
que penetra pelas minhas costas e
me toma pelos braços.
Você está tão longe, amor.
Mas sinto o teu calor nos meus lábios,
Ah, não sei como expressar a sua ausência.
Áspera ausência.
Me perdoa, diga que me perdoa.
Pois não durmo sem antes chorar
lamentar o meu erro.
Tú és tão único quanto um coração
a um pobre homem.
Me perdoa.
E serei o único ser que sorrirá
quando o breu da noite cair
sobre o mórbido dia.

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