Não te deixarei roendo
unhas no escuro quarto
engolindo soluços como sapos
esperando alguém te chamar.
Não deixarei te machucarem
te estuprarem, te arrancarem
o coro do corpo com a dor!
te marcarem o rosto com picadas letais
Não!
Não te abandonarei às feras
no meio da arena repleta
de risos banais
E te ver morrer lentamente
cada parte de teu corpo
dócilmente
se ar.
02/05/2007
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