São nos objetos do quarto onde está o frio
E mesmo assim dentro de mim não há nada
Não há nada em lugar algum.
E deixasse uma vez só mostrar a pele
Deixar ela respirar o pó do mundo
Pois não há nada em lugar algum.
Isso não é dor sem sentido
Talvez melhor assim preenchido
Só as portas aqui fazem barulho
Uma atrás da outra elas se fecham.
Talvez melhor assim preenchido
Só as portas aqui fazem barulho
Uma atrás da outra elas se fecham.
Não há mais nada em lugar algum.
O fim desta tarde é de cinza escuro
Nem a luz consegue chegar aqui
Neste silêncio profundo
Onde só as portas fazem barulho.
Nem a luz consegue chegar aqui
Neste silêncio profundo
Onde só as portas fazem barulho.
Onde só os carros fazem barulho.
Onde só a chuva faz barulho.
Neste fim cinza escuro.
Pois não há mais nada.
Onde só a chuva faz barulho.
Neste fim cinza escuro.
Pois não há mais nada.
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