23/04/2007

Vai, a vida não te merece.
Pois já te acompanha nas noites a vagar,
O tédio, amigo célebre.

Tão absurdo seria festejar
O morrer não tão calmo da beleza estéril
No fim da noite, no bar.

Aquele frio ibérico
Que dá quando se está só
Como a navalha ou o mistério.

Aquele fino pó
Que permeia a luz
Aquela nota em sol ou dó.

Já não faz sentido o que te conduz
Ou te conduzia
Porque neste fim não há luz.

E ao mesmo tempo, a vida
Bandida e sagaz
Te espreita na saída.

Um comentário:

Anônimo disse...

lindo paloma
como uma nota sol ou dó
parece que vc esta esta num dia frio e melancolico a olhar pela janela um raio de crepusculo e senir alguma esperança