14/04/2009

Ode Ao Amor

Eu amo
Vivo na intensidade do amor presente
Eu vivo ele diariamente
Constante ele queima
Por dentro
Eu amo
Ainda hoje e sempre amanhã
Mesmo sem serenidade, eu amo
O fogo que arde é verdadeiro
Amo por inteiro e incessantemente
Eu amo
E a dor que é, não dói.
E se não há, corrói.
Eu sei, porque amo.
E sem o amor eu não seria
Não existiria uma outra metade minha
Eu amo
Sou completa e só assim eu vivo
Amo agora
E amo indivisível
Não há somatórias, só amor
Bruto e concreto, insolúvel.
Amo como posso
Amo com o que tenho
Amo porque não temo
Aqui dentro é só amor
E é só ao amor a quem pertenço.

2 comentários:

henry disse...

Faz muito bem em amar... o sorriso fica mais fácil.

Anônimo disse...

Jamais arbitrária a vontade de ir além dos lidos e vividos contos. Uma vontade além de ler em um momento tão efêmero onde locamos o noticiário: Guerra... Não só de larga probabilidade vive o medo que ataca o homem por um fio de telefone ou após apertar a tecla send.
O tempo que corre nas veias, que envelhece o velho, que nutre o novo, o tempo de ficar além dos problemas estatísticos em planilhas ordenadas.
Aperto o pause da TV, atendo o telefone com o noot no colo já que a namorada não está em casa. O susto, o noot de lado, a ligação encerrada, aumento o volume da televisão. Noticia essa que em proporção de escala dissolve substâncias micro e macro, o longínquo se aproxima e fecho o livro e os olhos.
Um determinado fecho ergue a vontade. Personalidade considerada de volta ao tempo onde ficou tua memória. Relativas teu âmbito e respostas serão vistas para onde for de destino sábio.
Desliga a televisão, o noot, o telefone toca, já é hora de sairmos, a sabedoria também vai quando toda atenção é raptada pela ultima notícia, vou chegar atrasada.
Ligação encerrada.